[:pb]De acordo com o National Resident Matching Program (NRMP®), 58,8% dos graduados em medicina em universidades internacionais (IMGs) que participaram do Match 2019 conseguiram uma posição de residência no primeiro ano. Somente em Pediatria, foram mais de mais de 330 vagas preenchidas por estudantes que não se formaram nos EUA. Ao todo, dos 8.124 residentes atualmente treinando em quase 200 programas de pediatria credenciados pela ACGME, quase 25% são estudantes vindos de fora.

Esses residentes passam por um critério de seleção bastante exigente. Além das 3 etapas de provas do USMLE (que exigem pontuações acima de 220/230), eles devem mostrar seu potencial em outras áreas, como pesquisa, serviço e liderança. Essa experiência é particularmente útil se incluir interações clínicas com os pacientes e estiver documentada em uma carta de recomendação.

Por virem de fora do país, o desempenho clínico prévio dos IMGs é mais difícil de de ser comprovado e avaliado pelos programas. O ideal é que os candidatos consigam participar de programas de estágio nos Estados Unidos e consigam cartas de recomendação de professores locais.

Uma vez dentro do programa, o curso básico em Pediatria exige três anos, que podem ser acrescidos de mais um a três para subespecializações. Em cada nível de treinamento, há um conjunto de competências que se espera que o residente domine.

Durante todo o curso, o corpo docente é responsável pelos cuidados aos pacientes mas, a medida que os residentes avançam, eles vão ganhando mais autonomia. Ao fim do programa, o candidato é avaliado em cinco competências: experiência clínica, julgamento, profissionalismo, conhecimento cognitivo e habilidades técnicas.

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Um abraço,
Juliana Soares Linn[:]