[:pb]Em um comunicado recente, a ECFMG -Educational Commission For Foreign Medical Graduates trouxe o foco para um assunto que acabou sendo repercutido em matérias publicadas essa semana no Brasil, chamando a atenção dos médicos que desejam fazer estágios, residência médica ou trabalhar nos Estados Unidos. Trata-se do aumento das exigências para que estrangeiros atuem no país. A partir de 2023, apenas profissionais graduados em escolas credenciadas na Federação Mundial para Educação Médica poderão prestar os exames de validação dos diplomas.

Ainda que a medida tenha sido anunciada em 2010, como parte dos esforços para estimular a qualidade da educação médica ao redor do mundo, a ECFMG introduziu novos critérios de acreditação, que serão exigidos a partir de 2023. Para saber mais, visite o site da ECFMG .

A boa notícia é que, apesar de apenas 32 das 336 escolas médicas em funcionamento hoje no Brasil serem credenciadas, ainda dá tempo de buscar a certificação no Sistema de Acreditação de Escolas Médicas (SAEME), órgão do Conselho Federal de Medicina e único a ser reconhecido pela Federação Mundial. Para consultar a lista dos cursos acreditados, clique aqui.

O processo avalia a gestão, o programa educacional, o corpo docente, os estudantes e o ambiente educacional. Em quatro anos de existência, o SAEME avaliou 60 instituições. Desse grupo, 32 receberam o certificado, 14 desistiram temporariamente do processo e as demais estão sendo analisadas. Mas, segundo o coordenador executivo, Dr. Milton de Arruda Martins, a expectativa é que, com a mudança nas exigências, outras faculdades procurem o reconhecimento.

Caso você venha de uma das 304 escolas que ainda não receberam o certificado, deve estar se perguntando o que pode fazer. De fato, essa não é uma exigência que dependa diretamente de uma ação dos estudantes ou profissionais, mas acredito que uma “pressãozinha” sempre tem o seu valor, não é mesmo?

Um abraço,
Juliana Soares Linn
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